Em que realmente acreditamos? Que o mundo um dia será melhor? Que a poluição vai diminuir gradualmente até que a natureza volte a respirar? Que um dia os homens se entenderam e viveram plenamente em paz sem guerras e sem fome? Que as pessoas ao seu redor sejam melhores? Que a hipocrisia não seja mais o nosso maior defeito?
As coisas não estão melhorando, o mundo esta pior. A poluição cada vez mais carregada afeta diretamente nosso planeta causando variações climáticas e o superaquecimento global. O amor se esfria dia após dia, os homens estão mais violentos e avarentos. Infelizmente as pessoas não estão melhorando, elas apenas encontram uma desculpa ou recompensa para serem menos piores, não por mim e nem por você... por elas mesmas. Continuamos julgando, discriminando, condenando e sentenciando baseado em nossos próprios parâmetros. Como continuar acreditando?
Existe uma história de um pardal que tentara desesperadamente apagar um incêndio em uma grande floresta apenas com a água que conseguia transportar em seu pequeno bico. Muitos riam dele, o criticavam e desacreditaram que ele conseguiria apagar aquelas chamas. Todos duvidaram dele... nós também duvidaríamos. Seja sincero consigo mesmo; tecnicamente, logisticamente, geograficamente e fisicamente é impossível. Mas aquele pequeno pardal não desistiu, não duvidou de si mesmo, não se cansou e muito menos ligou para o que os outros falavam.
Talvez seja impossível tornar o mundo melhor, talvez seja impossível apagar este grande incêndio, reverter a realidade climática do nosso planeta, desarmar a humanidade, matar a fome da Africa, mudar as pessoas ao nosso redor ou melhorar o nosso caráter. Mas como aquele pássaro devemos continuar acreditando, acreditar cegamente, heroicamente, incansavelmente que se fizermos a nossa pequena, humilde, singela e modesta parte... mesmo que o mundo não melhore, estamos lutando e continuando a acreditar que o incêndio pode um dia se apagar.
Infinitamente maior e melhor é a obra que Deus quer fazer em mim, dentro de mim do que através de mim. E ela começa quando eu digo sim, quando eu acredito que para alguma coisa ao meu redor mudar eu tenho que fazer a minha parte.
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